A estabilidade de preços continua inviabilizando os negócios do milho em Mato Grosso não só de produto disponível como principalmente o que está atrelado aos leilões, para os quais é necessário atingir preço mínimo de R$ 13,20. A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, vinculado a Federação da Agricultura e Pecuária.
A nova análise da cadeia do milho da entidade mostra que “a Conab ampliou os prazos de vendas, visto que o primeiro já devia ter sido vendido na última sexta-feira. Resta saber se o aumento será suficiente para aumentar o preço e possibilitar que o produtor realmente receba o prêmio e o mercado volte a ter a liquidez”, elenca.
No mercado disponível o Imea acrescenta ainda que nos últimos meses a tendência é de baixa. A situação vem fazendo com que o mercado fique inoperante e que os vendedores encontrem dificuldade em atingir o preço mínimo indicado pelo governo, resultando em armazéns abarrotados do grão.
Em Diamantino, no início de julho, o preço era de R$ 11,60 a saca, acumulando baixa de R$ 4,10 por saca. Já em Sorriso, as cotações sofreram uma redução acumulada, do início do mês de julho até o início de setembro, de aproximadamente R$ 5 a saca, deixando o mercado praticamente inoportuno para negócios, evidencia o Imea.