Os mato-grossenses estão pagando mais caro pela maioria dos cortes de carne. O levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que o preço médio do quilo subiu 1,15% entre junho e julho. Mas teve aumentos maiores como na picanha, que passou de R$ 31,05 a R$ 33,19, alta de 6,88%. O do filé mignon saltou de R$ 29,15 a R$ 30,19 (+3,55%) e do contrafilé de R$ 21,17 a R$ 21, 87 (3,33%). Todos são preços médios e podem ser reflexos do aumento da demanda no exterior, o que diminui a circulação interna.
O balanço do Instituto ainda aponta aumento em outros cortes, como da alcatra passou de R$ 20,63 para R$ 21,32 (+3,34%); da capa do filé de R$ 12,14 a R4 12,48 (+2,81%); maminha de R$ 20,25 a R$ 20,60; músculo de R$ 12,37 a R$ 12,50; coxão-mole de R$ 17,34 a R$ 17,53 (+1,08%).
O Imea aponta que exportação de carne bovina aumentou em Mato Grosso. No primeiro semestre, 159,29 mil Toneladas Equivalentes a Carcaça (TEC) foram enviadas ao mercado exterior, alta de 35,25% em comparação com mesmo período do ano passado.
No entanto, em abril deste ano, é mencionado que “houve um caso atípico de 'vaca louca' no Estado que afetou as exportações de carne bovina, fazendo com que alguns países impusessem restrições ao produto mato-grossense”.