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Preço do álcool terá reajuste em MT e deixará de ser vantajoso

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O preço do etanol sofrerá aumento nas bombas esta semana e os preços podem passar da casa dos R$ 1,90, tornando-o menos vantajoso que a gasolina quanto ao rendimento. De acordo com representantes de postos de combustíveis e distribuidoras, a falta do produto tem prejudicado o abastecimento e que ao longo de dezembro houve aumento de 20% no valor, o que ainda não foi repassado aos consumidores. A entressafra da cana-de-açúcar é de novembro a maio, período em que as usinas param de moer e comercializam estoques.

O proprietário da distribuidora Simarelli, Carlos Simarelli afirma que há um mês o preço tem sido reajustado e que não entende como os postos estão mantendo a média de R$ 1,87 para o consumidor. O gerente da empresa, Paulo Ramos, diz que a partir de hoje (4) o álcool que era comercializado por R$ 1,65 sobe para R$ 1,70 na venda para os postos. De acordo com ele, para a usina a distribuidora está pagando R$ 1,55 e que com a incidência de impostos mais o frete é impossível vender por menos de R$ 1,70.

Em uma indústria de Mato Grosso, o coordenador de vendas que pediu para não ser identificado, diz que não houve reajuste de preço e que as vendas ocorrem normalmente, honrando os pedidos feitos antecipadamente. Segundo ele, o álcool sai da usina por R$ 1,30, o litro. O Sindicato da Indústria Sucroalcooleira de Mato Grosso (Sindálcool) foi procurado pela reportagem, mas não obteve retorno dos representantes até o fechamento desta edição.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetroleo), Aldo Locatelli diz que neste ano o combustível derivado da cana-de-açúcar poderá chegar a R$ 2,15 na Capital durante a entressafra.

Caso haja um aumento de 10 centavos no preço do etanol, que passaria a R$ 1,97, ele se tornaria inviável se comparado à relação preço/rendimento da gasolina. Isso porque o valor do biocombustível tem que ser no máximo 70% do preço do derivado de petróleo. No posto Metropolitano, o gerente Rosinei Almeida diz que esta semana o reajuste será feito impreterivelmente, principalmente para o etanol. “Estamos há um mês segurando o preço, que aumentou R$ 0,15 nos últimos 30 dias. Não temos mais como trabalhar sem repassar o aumento”.

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