O preço da carne no varejo está mais barato para pelo menos nove cortes em Mato Grosso. É o que aponta o último levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), tendo com base os valores praticados no início do mês. O da picanha, por exemplo, para o qual no período da análise o quilo era R$ 25, houve decréscimo de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No “nobre” filé mignon (R$ 24) foi registrado queda de 9,5%, como na costela, ( R$ 7,10) de 19,4%,
Na relação de cortes que registraram queda, também constam o contrafilé, que com o custo do quilo de R$ 18,4 no período analisado, apresentou recuo de 0,8%. No valor praticado para alcatra o instituto destacou R$ 17,8 com decréscimo de 3,7% e para o coxão mole R$ 15,3, com diminuição de 1,4%. Para a fraldinha foram listados R$ 13,8 (- 4,7%), lagarto R$ 13,6 (-3,8%) e maminha R$ 16,6 (-6,4%).
No entanto, por outro lado, foram registrados aumentos no coxão duro, cujo valor cobrado era de R$ 14,1 o quilo, representando incremento de 1,9% em relação a mesma época de 2012. No patinho também foi contabilizado incremento com valor do quilo em R$ 14,6 (+ 1%), no acém, R$ 10 (+ 13,1%) e no músculo RR$ 10,2 (+ 4,9%).
Conforme o Imea, a média mensal do abate de bovinos em Mato Grosso cresceu nos primeiros cinco meses do ano. Um levantamento aponta que o número saltou de 459 mil cabeças para 486 mil, representando um incremento de 5,8%, em relação ao mesmo período do ano passado. Em janeiro foram contabilizados 490,5 mil; fevereiro 458,6 mil; março 459,9 mil; abril 529,9 mil e maio, 491,2 mil.