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Pesquisa aponta que famílias em Cuiabá iniciaram ano mais dispostas a consumir

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Redação Só Notícias (foto: Luiz Alves/assessoria)

A Intenção de Consumo das Famílias voltou a subir em Cuiabá – após apresentar duas quedas consecutivas – e atingir 73 pontos em janeiro, alta de 2% sobre o mês anterior. Apesar disso, o resultado atual da pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e analisada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio ficou 0,5% inferior no comparado a janeiro de 2021.

Para o diretor de Pesquisas do IPF, Maurício Munhoz, o índice atual reflete a recuperação do otimismo dos cuiabanos quanto ao consumo. “Após um período em que os efeitos da elevação nas taxas de juros e da inflação causaram um impacto negativo na intenção de consumo em Cuiabá, o início de 2022 apresenta uma tendência de reversão ao pessimismo”, explicou.

O Intenção de Consumo das Famílias tem variação de zero a 200 pontos, onde o índice abaixo de 100 mostra uma percepção de insatisfação, enquanto acima disso indica o grau de satisfação em termos de emprego, renda e capacidade de consumo. Em Cuiabá, os números gerais estão abaixo dos 100 pontos desde julho de 2015.

No entanto, o presidente da Fecomércio, José Wenceslau de Souza Júnior, reforçou a inserção da população no mercado de trabalho. “Vários fatores levaram à queda da pesquisa, como a crise pandêmica, iniciada no ano passado. No entanto, a retomada da economia, com a geração de emprego em alta, deverá contribuir para que os índices voltem a patamares otimistas”.

É o que revela o componente da pesquisa que mede a ‘Perspectiva Profissional’, que apresentou alta de 5,9% sobre dezembro, atingindo 91 pontos. Ainda assim, a pontuação está 12,2% menor que o verificado em janeiro, quando somava 103,7 pontos.

A pesquisa atual apresentou melhora dos índices em todas as faixas de renda, em 2% para as famílias que recebem até 10 salários-mínimos e de 2,4% para as famílias que recebem acima disso. Com relação aos componentes que envolvem o ICF, os que medem o ‘Nível de Consumo Atual’ e ‘Perspectiva de Consumo’ tiveram crescimento de 3,5% e 3,6%, respectivamente.

 

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