O relatório mensal do Centro de Informações Socioeconômicas (CISE) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) apontou que o Índice de Preço ao Consumidor (IPC) sinopense apresentou desaceleração e ficou em 0,10% no mês passado. É a menor taxa registrada desde 2014. Com este resultado, a inflação acumulada no ano no município é de 4,75% e nos últimos 12 meses de 7,44%. Os dados foram apresentados, esta semana, pelo economista Udilmar Carlos Zabot.
“Depois de dois anos, a inflação começou a caminhar para um período menos dramático na economia local. O que aconteceu é que a alimentação tem um peso muito forte sobre este índice. Sempre é a primeira que impulsiona os números. Este mês, como no anterior, o grupo teve alta em alguns itens e outros tiveram retração. Isso acabou provocando uma desaceleração favorável ao IPC Sinop”, explicou Zabot, ao Só Notícias.
Segundo o relatório, o grupo de alimentação e bebidas apresentou redução de -0,11% no preço médico e isso favoreceu a desaceleração da inflação local. A pressão de alta ficou a cargo dos grupos de saúde (0,8%), cuidados pessoais (0,6%), vestuário (0,7%) e despesas pessoais (0,6%).
Conforme Só Notícias já informou, em setembro, a cesta básica em Sinop apresentou leve alta em relação ao mês anterior, passando a custar R$ 426,30. O valor representa alta de 2,80%, mas mantém o custo médio estável e próximo da média histórica.
Em outubro, o tomate teve a maior alta na cesta de alimentos, com reajuste de 18,5%. Também foram destaques as altas nos preços do arroz (4,17%%), do café (8,99%), da banana (6,20%), do açúcar (8,50%), do óleo (9,36%) e da manteiga (6,49%). Por outro lado, houve queda nos preços do feijão (-2,71%), da farinha (-5,21%) e da batata (-6,06%).