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País registra queda na produção madeireira extrativista, aponta IBGE

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Embora a produção de madeira em tora tenha apresentado aumento de 11,5%, de 2010 para 2011, dos cinco produtos madeireiros do extrativismo, quatro apresentaram decréscimo no ano passado. A maior queda foi do pinheiro-brasileiro nativo, cuja retração chegou a 15,8%. Em seguida, vem o carvão vegetal, com variação de -10,1%; nó-de-pinho, com retração de 3,7%; e lenha, com queda de 1,7%.

Os dados fazem parte da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura – Pevs, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga hoje. O levantamento foi feito em todos os municípios brasileiros e traz informações sobre 38 produtos oriundos do extrativismo vegetal e sete da silvicultura.

A pesquisa atribui a queda à demanda industrial, ao preço, à disponibilidade de mão de obra na coleta de determinados produtos e à atuação de órgãos de controle ambiental e fiscalizadores, "que ora liberam a abertura de áreas para agricultura, ora intensificam a fiscalização, aplicando multas e fechando serrarias e carvoarias, além das condições climáticas", como fatores que explicam as oscilações da produção do extrativismo vegetal. "Por isso é comum serem observadas flutuações expressivas da produção", justifica o Instituto.

O estudo indica, por outro lado, que entre os produtos extrativos não madeireiros 16 apresentaram aumento de produção, na comparação com o ano de 2010. Os aumentos percentuais mais expressivos ocorreram nas produções de sementes de oiticica (73%); frutos de açaí (73,1%); e outras fibras (456,9%). A variação expressiva das fibras deve-se à extração de uma palmeira nativa do cerrado, denominada amarelinho, utilizada na confecção de vassouras.

Dos sete produtos investigados oriundos da silvicultura, apenas as produções de cascas de acácia-negra e de folhas de eucalipto apresentaram decréscimo (1,5% e 41,4% respectivamente).

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