As 60 famílias dos assentamentos Maria de Oliveira e Ribeirão Grande, na Gleba Ribeirão Grande, a 80 km da cidade, assim como moradores das imediações, deverão colocar em prática a segunda bacia leiteira do município. Por iniciativa da associação dos assentados, será realizado um estudo de viabilidade na próxima semana.
De acordo com o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Francisco Moraes Filho, consiste na identificação do que já existe de estrutura no assentamento, o número de animais, a quantidade de leite produzido, as condições de higiene, enfim, um diagnóstico da realidade para serem traçadas estratégias de trabalho.
Um frigorífico de Lucas do Rio Verde se propõe a adquirir o leite, entretanto para compensar o recolhimento é necessário que a cada 4 ou 5 dias seja disponibilizado no mínimo 3 mil litros do produto. “O diagnóstico vai identificar se há viabilidade para isso e mesmo quantos animais precisariam ser adquiridos para se atingir tal volume”, completou o secretário.
Para armazenar o leite, a empresa financia o resfriador, que seria utilizado de forma comunitária e pago em parcelas com o próprio leite entregue. Segundo Moraes, o projeto vai incrementar de forma significativa a renda dos assentados. Hoje, ele vivem da agricultura de subsistência e também trabalham em fazendas da região na época de safra. A empresa pagará R$0,55 pelo litro de leite ao produtor.
Dentro de alguns dias uma nova reunião será realizada no assentamento com a apresentação do resultado do estudo e as primeiras ações deverão serão traçadas.
A primeira bacia Leiteira de Nova Mutum está localizada no Assentamento Pontal do Marape. Está em funcionamento há cerca de um ano, com produção média de 90 mil litros por mês.