domingo, 5/maio/2024
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Nortão: Sema lacra madeireiras investigadas na ‘Guilhotina’

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Equipes da Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema) estão cumprindo, em 20 municípios do Nortão, mandados judiciais de lacre de indústrias madeireiras investigadas por envolvimento em fraudes na comercialização de madeira. A operação, sob o comando da Superintendência de Ações Descentralizadas da Sema, começou ontem. Cerca de 95 empresas devem ser fechadas em Sinop, Claudia, Vera, Santa Carmem, Alta Floresta, Juara, Feliz Natal, Marcelândia, Paranaíta, Juína, Juruena, Carlinda, Matupá, Porto dos Gaúchos, Terra Nova do Norte, Peixoto de Azevedo, Lucas do Rio Verde, e Nova Ollímpia, segundo o coordenador de Fiscalização de Empreendimentos, Célio Nogueira Cunha.

O esquema, que culminou na operação Guilhotina, teria resultado na retirada e comercialização ilegal de 83.161,077 metros cúbicos de madeira, rendendo aos fraudadores um lucro, aproximado, de R$ 58 milhões.

De acordo com a liminar do juiz José Zuquim, a Sema possui 30 dias para fazer os lacres, que terão validade por 30 dias, e a vistoria. O prazo de interdição poderá ser interrompido a qualquer momento, ainda de acordo com a liminar, desde que a Sema informe ao juízo se algum destes empreendimentos está com as atividades regulares.

Pelo esquema, os planos de manejo eram aprovados em cerca de 20 dias, quando o prazo normal era de 90 dias. Em alguns casos a autorização de exploração florestal ou manejo florestal eram obtidos e a área respectiva sequer explorada. Em outros a autorização de desmate era obtida de forma fraudulenta, com uso de documentos falsos. Há casos também de projeto de exploração florestal em que a área foi declarada como sendo de floresta e, após a vistoria, constatou-se tratar, na realidade, de cerrado.

Na semana passada, 40 pessoas foram presas e interrogadas. Entre elas empresários, engenheiros e servidores da própria Sema. Apenas quatro permanecem presos em Cuiabá. Esta semana a polícia também deve começar o interrogatório de madeireiros investigados por adquirir a madeira explorada ilegalmente.

38 engenheiros florestais foram suspensos pela Sema pelo fato dos projetos de manejo que apresentaram apresentarem suspeitas de irregularidades.

(Atualizada às 11h22)

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Setor madeireiro do Nortão dá ‘basta’ e se mobiliza contra morosidade da Sema

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