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Nortão: pesquisadora sugere método para manejo de Amescla, Cedrinho, Angelim Pedra e Garapeira ser mais produtivo

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Cristiane Oliveira

Com o objetivo de desenvolver novos parâmetros para um manejo produtivo e sustentável, a pesquisadora doutoranda em Recursos Florestais com ênfase em Manejo Florestal, a engenheira florestal Aline Canetti ,esteve na região Norte a fim de estudar a dinâmica de crescimento das espécies, Amescla, Cedrinho, Angelim Pedra e Garapeira. O resultado deste estudo culminou no artigo de doutorado que teve como tema “Estrutura, dinâmica e manejo sustentável em ecótono de Floresta Amazônica” e teve como orientação o professor doutor Evaldo Muñoz Braz, pesquisador da Embrapa Floresta do Estado do Paraná. O Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindusmad) contribuiu com a pesquisa em busca de fomentar tecnologia para desenvolvimento do setor.

Segundo a pesquisadora, a ideia foi observar o desenvolvimento individualizado entre as espécies durante a vida e quanto ao número de árvores na floresta. “Eu pretendi com o trabalho sugerir um método alternativo ao utilizado na legislação atualmente, que seja mais específico às particularidades (de cada árvore) e que torne o manejo mais produtivo, rentável, sem prejudicar a sustentabilidade”, informou.

A principal conclusão do estudo foi o aumento da produtividade do manejo, em termos de crescimento em volume de madeira, se respeitar as particularidades de cada espécie. “Através de simulações confirmamos a hipótese de que se respeitarmos o ciclo de vida, em que há maior crescimento, específico por espécie, deixando para cortar apenas quando desacelerar este aumento e estiver iniciado o período de senilidade (ciclo final de vida), podemos maximizar a produção madeireira”, enfatizou a pesquisadora.

A chave para a realização deste estudo foi a articulação promovida pelo Sindusmad, entre a pesquisa e representantes do setor. “O contato com o Sindusmad foi essencial para associar o conhecimento científico às necessidades e anseios dos madeireiros. É raro ver casos em que o setor produtivo se une à academia para buscar soluções, por isso vejo diferencial no Sindusmad”, garantiu.

O material, baseado em critérios científicos e específicos para a tipologia da Floresta Amazônica de transição, pode servir de apoio para pleitear junto aos órgãos ambientais novos protocolos para que o processo de manejo florestal continue cada vez mais correto produtivo e sustentável.  O método também poderá ser replicado em outras espécies ou em outros lugares.

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