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Negociações para aumento da pauta da madeira estão avançando

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Representantes da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), por meio do Centro Integrado de Atendimento ao Cliente (Ciac), e da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) se reuniram nesta quarta-feira (24), em Cuiabá, para discutir o aumento na pauta da madeira no Estado. A Federação apresentou uma proposta verbal de aumento linear de 7% na lista de preços mínimos a partir de 1 de fevereiro, bem como analisar num prazo de 30 dias, em conjunto com a Sefaz, os mais de 200 produtos que compõem a pauta, para chegar num preço mínimo.

Conforme explica o responsável pela Assessoria de Pesquisa Econômica Aplicada (Apea) da Sefaz, Jonil Vital de Souza, a pauta é fixada com base no preço médio praticado pelo mercado madeireiro, e desde o mês de agosto de 2005 a Secretaria não altera os valores vigentes da pauta da madeira, fato que o fez através da edição da Portaria nº 143/2006, que teve os efeitos estendidos para 1 de fevereiro de 2007.

“Como de costume e buscando sempre dar transparência às ações administrativas, quando se pensou em efetivar a alteração dos preços então vigentes, a Sefaz buscou dialogar com o segmento”, destaca o técnico, ao lembrar que em meados de julho a Fiemt foi convidada a se manifestar e participar de uma agenda sobre o possível reajuste nos preços de pauta. “A entidade se manifestou pelo não aumento de valores”, pontua Jonil.

Continuaram-se as negociações e, no dia 24 de novembro, após nova provocação da Sefaz, tendo em vista que a Secretaria já dispunha de dados sobre os preços praticados no mercado, dado prazo de resposta a Fiemt até o dia 7 de dezembro, novamente não houve manifestação do segmento econômico. “Dessa forma, não restou alternativa à Secretaria de Fazenda a não ser a publicação da nova lista de preços mínimos”, enfatizou o técnico da Sefaz.

Segundo o diretor Superintendente da Fiemt, Jorge dos Santos, a entidade tem hoje um diálogo aberto com a Secretaria de Fazenda para discutir os assuntos dos empresários, relacionamento que melhorou sensivelmente nos últimos anos. “Dessa forma fica muito mais fácil e bom para todos os segmentos envolvidos, pois trabalhamos em favor do Estado e da sociedade”, conclui.

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