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Mulheres e jovens são maioria no comando de novas empresas

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Pesquisa divulgada hoje pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) revela que 55% dos empreendedores do país têm entre 18 e 34 anos.

Segundo o gerente da Unidade de Atendimento Individual do Sebrae em São Paulo, Ênio Pinto, isso se deve ao fato de os jovens terem mais disposição para correr riscos. “Os jovens estão no comando porque assumem a possibilidade concreta de riscos, muitas vezes por não terem tantas responsabilidades, como filhos e famílias formadas”, afirmou.

Realizada em mais de 60 países, a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2008) mostrou que os jovens brasileiros estão em terceiro lugar (15%) entre os que mais empreendem no mundo, atrás apenas dos iranianos (29%) e jamaicanos (28%). A pesquisa indica também que os jovens empresários também ascenderam a um patamar qualitativo: “Eles estão identificando melhor os nichos de atuação e refletindo melhor como empreender”, disse Ênio Pinto.

O levantamento mostra ainda que há igualdade de gênero entre os empreendedores: no ano passado, 44% eram mulheres. “A mulher se destaca, entre outras coisas, por ter sensibilidade para tratar o recurso humano, o que é uma característica fundamental para administrar um negócio.”

A publicitária Karen Santos, de 30 anos, trabalhou durante nove anos em agências de publicidade, comunicação e design para aprender todas as etapas de produção e há três anos montou uma pequena agência de comunicação, marketing e design, que hoje tem cinco funcionários. “Não concordava com alguns padrões vigentes no mercado, e chegou uma hora em que a minha bagagem profissional não permitia que me enquadrasse em qualquer empresa. Criar a minha foi natural.”

Ênio Pinto destacou que mulheres como Karen estão mais abertas a absorver informações que os homens. “Dentro de casa ela já aprende a tomar decisões e leva isso para o próprio negócio”, explicou.

A publicitária concorda que as mulheres têm uma curiosidade natural que faz com que procurem entender tudo. “Temos capacidade de entender melhor os sistemas mais complexos, porque perguntamos tudo, tentamos compreender todo o processo de cada coisinha, ganhando uma visão global dos negócios”, completou.

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