O trabalhador mato-grossense tem buscado mais qualificação. O Ministério do Trabalho e Emprego apontou na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), relativa a 2014, que o número dos que tem superior completo saltou de 125.987 em 2013 para 142.238. Já com ensino médio completo passou de 349.499 para 361.328. Na análise foi considero o estoque de empregos formais, cerca de 804.530, não sendo necessariamente o saldo de postos de trabalhos a mais gerados.
No balanço, o Ministério apontou que o número de trabalhadores com analfabetos caiu de 3.938 para 3.749. Já os que tem a quinta série completa do ensino fundamental passou de27.414 para 25.380. Para os que tem a nona série do ensino fundamental incompleta, a quantia também caiu de 63.443 para 58.359.
A escolaridade também tem interferido no salário. A média do trabalhador mato-grossense foi de R$2.278,71 ano passado, aumento de 4,32% em relação ao 2013, quando era de R$2.184,30. Por gênero, o salário médio dos homens foi de R$2.383,03 (+4,19%) e das mulheres R$2.278,71 (+4,79%).
Conforme Só Notícias já informou, o balanço da Relação mostrou que Mato Grosso gerou 11.662 empregos a mais ano passado, aumento de 1,47% em relação a 2013, quando foram contabilizados 792.868 novos postos de trabalho. Em termos relativos, o destaque ficou por conta setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública, que registrou crescimento de 6,35%, correspondendo à geração de 365 postos.
A RAIS, segundo o Ministério, além de traçar um perfil do mercado de trabalho formal no país, é também o instrumento utilizado pelo governo para identificar os trabalhadores com direito ao recebimento do benefício do Abono Salarial. Os dados prestam subsídios ao FGTS e à Previdência Social; permite o controle da nacionalização da mão-de-obra; auxilia na definição das políticas de formação de mão-de-obra; gerando estatísticas sobre o mercado de trabalho formal.