quinta-feira, 18/abril/2024
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MP requer prorrogar por mais 14 dias lockdown em Cuiabá e Várzea Grande

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O Ministério Público do Estado requereu ao Poder Judiciário que mantenha os efeitos da decisão que garante o funcionamento apenas dos serviços essenciais em Cuiabá e Várzea Grande por, pelo menos, mais 14 dias. O requerimento foi protocolado, hoje, pela 7ª Promotoria de Justiça Cível do Núcleo de Defesa da Cidadania de Cuiabá e o promotor Alexandre de Matos Guedes aponta que a secretaria estadual de Saúde mantém as duas cidades com risco de classificação “muito alta” para a transmissão da doença, ao considerar que a taxa de ocupação de leitos de UTI na rede pública para Covid-19 está com 93% de ocupação.

O promotor também menciona a fila de pessoas à espera desse tipo de atendimento sem qualquer acesso à vaga, “ainda que por ordens judiciais, em virtude do exaurimento do sistema, não se podendo recorrer a leitos privados, igualmente esgotados”. A decisão que obrigou a capital e Várzea Grande a manterem pelo prazo de 15 dias apenas serviços essenciais em funcionamento saiu no dia 22 passado e o prazo começou a contar a partir do dia 25 e terminaria na próxima sexta-feira. Agora, o judiciário julgará a nova solicitação.

Cuiabá tem 4.086 pessoas monitoradas, 843 estão curados e 262 faleceram. Em Várzea Grande são 1.126 casos desde o início da pandemia, 392 curados e 160 morreram.

Nos dois municípios estão funcionando empresas e indústrias de 52 segmentos considerados essenciais. A grande maioria das empresas está fechada. Quando o lokdown iniciou, mês passado, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT) se posicionou contrária expondo que “a decisão de fechar o comércio “não essencial” na região ocasionará uma outra crise – econômica e social – com a falência de inúmeros estabelecimentos comerciais e ocasionando o aumento no número de desempregados”,  reforçando que “o comércio não aguenta mais ficar fechado e que, para isso, se atentou às medidas de biossegurança para continuar exercendo as suas atividades sem o risco de propagação do vírus, como o uso de máscaras e álcool 70%, distanciamento de 1,5m entre as pessoas, além de outras medidas”.

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