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Motoristas de ônibus não recebem 13º e podem fazer greve em Cuiabá

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Sem receberem a segunda parcela do 13ª salário, motoristas e cobradores de ônibus e transportes alternativos de Cuiabá ameaçam paralisar as atividades ainda na manhã desta terça-feira. O pagamento, como determina a legislação trabalhista, deveria ter sido efetuado até o dia 20. Os empresários querem pagar a parcela em cinco vezes. A categoria não aceita e ameaça parar.

Ao comentar a possibilidade de greve, o presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestre (STETT) de Cuiabá e Região, Olmir Justino Fêo, disse que a proposta dos empresários é “indecente” e “inaceitável”. “É direito que temos como trabalhadores e não podemos aceitar uma proposta indecorosa destas de quem fatura alto”, disparou Fêo argumentou que vem se reunindo com os funcionários das empresas para discutir a questão e se não houver acordo, os ônibus e algumas linhas de microônibus vão parar em protesto.

A paralisação só não deve atingir as linhas intermunicipais entre Cuiabá e Várzea Grande. É que a empresa União Transportes cumpriu sua obrigação trabalhista e pagou o 13ª salário de seus funcionários. O que não aconteceu com as empresas que operam em Cuiabá e que, segundo o sindicado, está deixando cerca de 1.600 pessoas trabalham nos ônibus e 300 nos microônibus sem o benefício.

As empresas Norte-Sul, Princesa do Sol e Pantanal Transporte serão acionadas pela entidade. Já nas empresas de transporte alternativo, o sindicato está fazendo um levantamento das que estão quites com o compromisso salarial e as inadimplentes.

Fêo disse que a contagem será rápida e se a paralisação for a decisão da maioria, os coletivos deixam de circular ainda pela manhã. Ele argumenta que é “falta de respeito deixar funcionários sem o abono no Natal”.

A Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU) informou, por meio da assessoria de imprensa, que está tentando acordo com os trabalhadores para o pagamento da segunda parcela do 13º. As empresas estão com dificuldades financeiras para quitar o pagamento em função da crise econômica mundial, que reduz as possibilidades de empréstimo. A MTU propôs que o pagamento fosse realizado em 3 parcelas, o que foi recusado.

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