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Governo avança e envia ao TCU projeto da ferrovia Ferrogrão de Sinop a Miritituba

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Só Notícias/David Murba (infográfico: assessoria/Ministério Infraestrutura)

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) protocolou o projeto de concessão da ferrovia EF-170, a Ferrogrão para análise do Tribunal de Contas da União. A nova ferrovia ligará Sinop a Miritituba no Pará. O plano acompanhado dos estudos técnicos e das minutas de edital e de contrato foi assinado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, após liberação da diretoria da ANTT, há poucos dias. Cabe ao TCU, agora, a análise da documentação para a publicação do edital de licitação a ser publicado até o final do ano. “A Ferrogrão é o projeto de infraestrutura mais ambicioso de nossa história recente”, avaliou Tarcisio.

A Ferrogrão será uma das principais do país e um dos ativos mais aguardados pelos investidores. São esperados investimentos de R$ 8,4 bilhões no projeto de concessão. Com 933 quilômetros de extensão, tem papel estruturante para o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do Estado do Mato Grosso, prevendo-se ainda o transporte de óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo.

“Hoje, mais de 70% da safra mato-grossense é escoada pelos portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR) a mais de dois mil quilômetros da origem. Esse cenário mostra a relevância do projeto dentro do sistema logístico de cargas do país, sendo um diferencial para a sua atratividade junto a potenciais investidores”, declarou o ministro, acrescentando que a nova ferrovia vai retirar 1 milhão de tonelada de CO2 da atmosfera, por ano, com substituição do transporte rodoviário e mudar a forma de como o Brasil transporta grãos.

Sua implementação consolidará o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte, ligando o Norte de Mato Grosso até o porto paraense. Estão previstos, também, o ramal de Santarenzinho, entre Itaituba e Santarenzinho, no município de Rurópolis (PA), com 32 quilômetros, e o ramal de Itapacurá, com 11 quilômetros. O projeto faz frente à expansão da fronteira agrícola brasileira e à demanda por uma infraestrutura integrada de transportes de carga. O empreendimento aliviará as condições de tráfego na BR-163/PA, diminuindo o fluxo de caminhões pesados e os custos com a conservação e a manutenção.

ANTT já aprovou o Plano de Outorga, acompanhado dos estudos técnicos e das minutas de edital e de contrato para a concessão. O ministério da Infraestrutura, informou que as obras da Ferrogrão, iniciarão em Sinop seguindo até o Porto de Miritituba com previsão que o leilão de concessão para a construção e operação ocorra no 1° trimestre de 2021. O orçamento final para a implantação do empreendimento, decorrente do estudo, servirá de subsídio técnico às empresas interessadas. Multinacionais do agronegócio vão investir, juntamente, com o BNDES, na ferrovia com projeção de investimento de R$ 12,7 bilhões.

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