Números desanimadores sobre o mercado imobiliário norte-americano e a queda nos preços das commodities metálicas e do petróleo puxaram as cotações do dólar. No final da sessão, a moeda estrangeira avançou 0,33%, para R$ 2,159 na compra e R$ 2,160 na venda, mas chegou a subir 0,65% na máxima do dia. A taxa de risco-Brasil subia 2,34%, aos 219 pontos.
Como na próxima segunda-feira o mercado brasileiro ficará fechado em comemoração ao Dia da Consciência Negra em algumas regiões do País, os investidores preferiram adotar posições de cautela.No flanco externo, o Departamento de Comércio reportou que a construção de novas moradias desabou 14,6% nos Estados Unidos durante o mês de outubro.
A maior queda em mais de seis anos reflete as menores vendas e os maiores estoques, combinação de fatores que desencoraja novos projetos. Foram construídas 1,486 milhão de novas moradias na taxa anualizada durante o mês passado, contra uma taxa de 1,74 milhão de unidades registrada em setembro.
Internamente, o Banco Central voltou a comprar dólares no mercado spot. A taxa de corte ficou em R$ 2,163 e foram aceitas três propostas. As operações do BC, aliadas às emissões do Tesouro, fizeram as reservas internacionais brasileiras ultrapassarem os US$ 81 bilhões – maior nível da história.