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Avanço da Internet na América Latina é o maior em quatro anos

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A América Latina e o Caribe registraram 89,13 milhões de conexões à Internet no fin do ano passado, 39,3% a mais que em 2004, o maior aumento registrado nos últimos quatro anos.

Os números são da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) em seu relatório anual “Economia da Informação”, publicado hoje em Genebra.

Apesar do avanço de internet na região, ainda são grandes os desequilíbrios entre os países. Brasil e México são responsáveis por 60% de todos os usuários da América Latina e Caribe. Outros 25% estão na Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela, segundo os dados do órgão da ONU.

Em conjunto, a penetração da rede na região (número de usuários por cada 100 habitantes) é de 15,5%, próxima à média mundial, calculada em 15,6%. Mas a variação entre os países é enorme.

Entre as economias com maior número de internautas por cada 100 habitantes se encontram Bermudas (65,4), Barbados (59,4), Antígua e Barbuda (35,6), Bahamas (31,9), Dominica (32,9), Martinica (32,8), Costa Rica (25,4) e Guiana (21,3).

Dos grandes países da região, o que tem maior penetração é o Brasil, onde 19,5% da população têm acesso à rede. Depois vêm Uruguai (19,3), Argentina (17,7) , México (17,4), Peru (16,4) e Venezuela (12,4).

Os índices mais baixos da região são de Cuba (1,7), Nicarágua (2,6), Paraguai (3,2), Honduras (3,6), Equador (4,7), Bolívia (5,2), Panamá (6,4), Haiti (7), Suriname (7,1), Guatemala (7,9) e El Salvador (9,3).

“Para aumentar a penetração das novas tecnologias da informação e
da comunicações é fundamental a implantação de programas nacionais”,
apontou hoje a responsável por negócios eletrônicos da Unctad,
Genevieve Feraud, em entrevista coletiva.

Em seu relatório, a agência das Nações Unidas cita como exemplo
os planos de extensão do acesso telefônico e à internet nas áreas
rurais do Peru na última década. O programa permitiu um aumento da
parcela com acesso a telefone, de 48%, em 1999, para 88%, em 2000.

No entanto, os índices de penetração da banda larga na região ainda são muito baixos e só superam 5% em Barbados (11,8), segundo a Unctad. O Brasil está com 1,8%, empatado com o Uruguai, mas atrás do Chile (4,3%), Argentina e México (2,2%). O relatório elogia o “Governo eletrônico” do Chile, “o mais avançado da América Latina” e um exemplo “não só pela variedade de serviços que oferece mas também pela facilidade de manejo, eficiência e transparência”.

A telefonia celular é mais popular na Jamaica, onde atinge o
índice de 101,8%. Portanto, há mais de um celular ativo por
habitante. O Brasil registra 46,2%, atrás de Barbados (76,7%), Chile
(67,8%), Trinidad e Tobago (61,3%), São Vicente e Granadinas
(59,3%), Argentina (57,3%), Suriname (51,8%), Colômbia (47,8%),
Equador (47,2%) e Venezuela (46,5%).

Atrás do Brasil estão México (44,3%), Panamá (41,9%) e Paraguai
(30,6%), entre outros. O índice mais baixos da região é de Cuba
(1,2%).

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