quinta-feira, 18/abril/2024
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Mato Grosso tem redução de 16% nas vendas de veículos novos devido à Covid, diz Fenabrave

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores apontou, hoje, que a a comercialização de veículos novos no Estado fechou negativa em 16,14% no ano passado, no comparativo com 2019. A retração já era prevista pelas concessionárias diante a paralisação na produção de veículos durante o pico da pandemia da Covid-19, o que ocasionou uma redução na entrega por parte das montadoras, bem como o fechamento do comércio para evitar a disseminação do vírus.

Consta ainda no levantamento da Fenabrave que as concessionárias no Estado comercializaram 89.805 veículos zero quilômetro em 2020, número este menor que os 107.085 constatados entre janeiro e dezembro de 2019. A retração no segmento de autos e comerciais leves foi de 17,07%, aponta o levantamento. Já os caminhões tiveram redução de 27,22%, ônibus 40%, motos 16,81%, implementos rodoviários 12,18%.

Apesar da queda no acumulado dos 12 meses, o mês de dezembro apresentou saldo positivo frente a novembro de 27,88%. No último mês de 2020 foram vendidos 10.996 veículos novos, volume superior aos 8.599 verificados em novembro. O setor de autos e comerciais leves apresentou um incremento de 23,49%, enquanto caminhões 42,97%, ônibus 150%, motos 31,64% e implementos rodoviários 57,04%. Ao se comparar com dezembro de 2019 o resultado é de um incremento de 11,54% ante os 9.858 veículos comercializados na época.

O diretor Regional da Fenabrave em Mato Grosso, Paulo Boscolo, destacou que o resultado de queda já era esperado. “Tivemos um ano atípico que levou a paralisação das indústrias, que levou à falta de produto até mesmo para as montadoras, faltaram peças e componentes, e o fechamento das concessionárias e do comércio em geral por determinação das medidas de prevenção ao Coronavírus adotada pelas prefeituras”.

O setor considera que o resultado positivo verificado no último mês de 2020 é decorrente a diversos fatores, como manutenção da taxa de juros, num patamar baixo, e o Auxílio Emergencial, oferecido pelo Governo Federal, que colaboraram para o aquecimento do comércio e para a baixa inadimplência e com isso melhorou a oferta de crédito.

As informações são da assessoria.

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