quinta-feira, 2/maio/2024
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Mato Grosso tem pior geração de emprego em janeiro nos últimos seis anos

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O saldo de empregos em janeiro deste ano foi o pior dos últimos seis anos em Mato Grosso. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, e apontam que neste mês foram 41.574 admissões e 35.258 desligamentos, o que resulta em uma variação positiva de 6.316 postos criados. Entretanto, o saldo é menor que em 2014, que teve saldo positivo de 10.264; 2013 (+9.096); 2012 (+10.142); 2011 (+7.837) e 2010 (+8.852). A variação só foi maior se comparada a janeiro de 2009, quando foram criados 3.324 empregos a mais.

Em janeiro deste ano, o setor agropecuário foi o que mais contratou e o que menos demitiu. No total, foram 7.690 admissões, 4.428 desligamentos e saldo positivo de 3.262. A quantidade de trabalhadores empregados na agropecuária em Mato Grosso, nesta época do ano, chega a 105.435. Neste setor, o Estado vai na “contramão” da média brasileira, uma vez que o país viu desaparecer 12.101 postos de trabalho neste período.

Em seguida aparece o setor de serviços, com 5.513 funcionários admitidos, 4.815 demitidos e geração positiva de 698 postos de trabalho. A indústria de transformação se destacou no período pesquisado, uma vez que criou 207 vagas a mais no Estado, com 4.555 admissões e 4.348 demissões. O setor de utilidade pública criou 14 postos de trabalho, resultado de 72 contratações e 58 desligamentos. Leve alta também foi registrada na administração pública, onde foram contratados 23 funcionários e demitidos 14. A variação positiva foi de 9 postos de trabalho. Outros setores da economia somados resultaram em um saldo de 3.324, com 27.651 admissões e 24.327 desligamentos.

Entre as áreas que mais demitiram, a construção civil, que costuma ser um “termômetro” da economia, aparece em primeira. Neste setor, 2.967 foram contratados, 3.696 demitidos, resultando em saldo negativo de 729. No comércio, 103 postos de trabalho deixaram de existir, resultado de 6.785 admissões, frente a 6.888 demissões. Aparece ainda na lista do saldo negativo, a indústria extrativista que gerou 34 postos a menos em janeiro. Foram 46 funcionários contratados e 80 demitidos.

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