O valor da produção obtido por meio da extração vegetal apresentou redução totalizando R$ 6,2 bilhões, o que evidencia certa estabilidade em relação a 2022, informou, hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no levantamento ‘Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2023’. O grupo dos produtos madeireiros, que apresentou a maior participação no valor da produção do extrativismo (64,2%), registrou pequeno aumento de 0,5% frente ao ano anterior, após uma redução de 0,2% em 2022. O novo estudo conclui que mostrou uma estabilidade nos últimos três anos. Até 2020, a exploração extrativista de madeira vinha perdendo espaço no país, sendo gradativamente substituída pela originada em florestas cultivadas. Entretanto, em 2021, houve um grande aumento influenciado pela produção de madeira em tora.
Mato Grosso e do Pará responderam, juntos, por 62,6% da quantidade total extraída de madeira em tora, representando 79,1% do valor da produção. O Pará, que em 2022 voltou a ultrapassar Mato Grosso, permanece como o maior produtor de madeira em tora também em 2023, alcançando 5,0 milhões de metros cúbicos, com um aumento de 5,0% em sua extração.
O valor da produção de extrativismo do Pará é de R$ 2,6 bilhões. Mato Grosso é 2º com R$ 651 milhões, Paraná é 3º com R$ 624 milhões e Amazonas 4º com R$ 351 milhões.
A PEVS 2023 traz informações sobre área, quantidade produzida e valor da produção a partir da exploração de florestas plantadas (silvicultura) e dos recursos vegetais naturais (extrativismo vegetal). O extrativismo vegetal contempla 37 itens, com destaque para os produtos madeireiros, alimentícios, ceras e oleaginosos. Na silvicultura, são investigados sete produtos, incluindo carvão vegetal, lenha, madeira em tora e resina.