O município de Aripuanã (mil km a noroeste de Cuiabá) poderá se transformar nos próximos anos, numa grande região produtora de zinco, com capacidade de produção entre 70 e 100 mil toneladas anuais. A pesquisa de exploração mineral na região está sendo realizada pelo Grupo Votorantim e foi apresentada nesta quarta-feira, ao secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan pelo diretor de Exploração Mineral da Votorantin, Jones Belther.
A região de Aripuanã também é alvo de um projeto de mapeamento geológico e metalogenético, denominado Projeto Noroeste. Este levantamento está sendo realizado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O Projeto Noroeste é um mapeamento geológico na escala 1:250.000 e prospecção geoquímica regional, que abrange uma área de 54 mil Km2, englobando três folhas: Aripuanã, Tapaiúna e Juína.
O levantamento dos dados de campo do Projeto Noroeste já está concluído e análise das amostras coletadas está em fase de conclusão, com lançamento e divulgação do resultado já agendado para agosto de 2007.
O Projeto Aripuanã desenvolvido pelo Grupo Votorantim iniciou-se na década de noventa pelo grupo Anglo Américan. Em três anos de pesquisa foram investidos pelo Grupo cerca de R$ 21 milhões. Este Projeto poderá substituir boa parcela de concentrado de zinco importado pelo Brasil e que é destinado ao mercado interno, produzindo mais divisas ao país. De acordo com o secretário Alexandre Furlan, a jazida de Aripuanã já está sendo considerada pelos geólogos como uma das maiores jazidas de zinco do Brasil.
Além do diretor de Exploração Mineral da Votorantin, Jones Belther, participaram da audiência com o Secretário Alexandre Furlan, o advogado da empresa, Guilherme Simões Ferreira, a assessora de Comunicação e Responsabilidade Social, Eliane Uchoa e o gestor de Política Mineral da Sicme, Joaquim Pratt Moreno.