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Mato Grosso deve ter mais usina na divisa com Goiás

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O governo federal quer ampliar ainda mais a produção de energia por meio das hidrelétricas. As ações envolvendo mais uma hidrelétrica entre Mato Grosso e Goiás já estão em andamento, classificadas como “preparatórias” no acompanhamento das obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), com projeção de funcionamento em 2022. Trata-se da batizada Torixoréu,  no rio Araguaia, entre os municípios Torixoréu, Riberãozinho, Ponte Branca, Mineiros (GO) e Doverlândia (GO), com 408 MW.

Não foram divulgadas estimativas de investimentos em razão da possibilidade de uso do Regime Diferenciado de Contratação . A obra faz parte do plano do governo para “construção de fontes de geração de energia competitivas, renováveis e de baixa emissão de carbono, como hidrelétricas, eólicas, biomassa, pequenas centrais hidrelétricas, usinas nucleares e de gás natural. Com isso é possível garantir o fornecimento de energia por meio de fontes variadas, renováveis e limpas, bem como manter um preço adequado para a tarifa de energia elétrica que a população e as empresas pagam”.

O governo também já outros projetos hidrelétricos sendo analisados, também para 2022. Um deles é a suína Salto Augusto Baixo, com potência prevista de 1.461 MW, no rio Juruena, entre Apiacás, Cotriguaçu, Nova Bandeirantes e Apuí (AM). Já a outra é São Simão Alto, no mesmo traçado, mas com potência de 3.509 MW.

Outra usina já incluída no Plano Plurianual 2016-2019 é batizada “Castanheira”, na qual o governo prevê até 1,5 mil empregos direitos quando as obras estiverem no auge, no rio Arinos (bacia hidrográfica do rio Juruena), em Juara, com potência instalada de 140 MW. Isso seria capaz de abastecer cerca de 1/3 da cidade de Cuiabá, incluindo indústrias, comércios e residências. Também seria suficiente para abastecer cerca de 12 vezes o consumo dos municípios de Juara e Novo Horizonte do Norte por exemplo.

Conforme Só Notícias já informou, no Nortão, já há usinas em andamento ou em fase de finalização, com as de Sinop, Colíder, Teles Pires e São Manoel. Segundo o governo, o PPA é um instrumento destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos. Por meio dele, é declarado o conjunto das políticas públicas do para um período de quatro anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas. 

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