As empresas e indústrias mato-grossenses mandaram 1.712 trabalhadores a mais embora em maio, saldo de 27.881 contratações e 29.593 desligamentos. Os números do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje, apontam que o comércio liderou com 861 a mais despedidos, já que 7.546 foram admitidos e outros 8.407 dispensados. No levantamento são considerados apenas os postos com carteira assinada.
O balanço aponta que a agropecuária ficou com o segundo pior desempenho, já que 804 a mais foram mandados embora, por conta de 5.256 admissões e 6.060 desligamentos. No setor de serviços 552 a mais perderam o emprego, pois 7.378 foram chamados para trabalhar, mas 7.930 tiveram os contratos rescindidos. Na extração mineral 55 a mais foram dispensados e na administração pública, 2 a mais.
Por outro lado, os demais setores registaram saldo positivo. Na indústria de transformação foram gerados 315 empregos a mais, por conta de 3.832 admissões e 3.517 desligamentos. Já na construção civil foram 214 a mais, resultado de 3.599 formalizações e 3.385 rescisões. No setor de serviços industriais de utilidade pública foram abertas mais 33 vagas.
Esse é o terceiro mês seguido, que Mato Grosso registrou saldo negativo na geração de empregos. Em abril, as empresas e indústrias mandaram 3.105 trabalhadores a mais embora, saldo de 28.896 contratações e 32.001 desligamentos. Os números do Cadastro apontam que a agropecuária foi o setor mais atingido, com cerca de 2.872 rescisões a mais, resultado de 5.713 formalizações e 8.585 demissões. Em março, 3.952 funcionários a mais perderam o emprego, saldo de 31.654 admissões e 35.606 demissões. A agropecuária ainda liderou com 2.432 a mais dispensados.
No acumulado do ano, Mato Grosso soma 2.989 empregos a mais gerados, saldo de 161.532 admissões e 158.543 desligamentos.