“Ainda não chegamos a um acordo, mas estamos mais próximos de um entendimento”, a afirmação é do presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmad), Jaldes Langer, ao avaliar o resultado da reunião de ontem à tarde, com diretores do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e do Mobiliário (Siticom).
Ontem o Sindusmad apresentou proposta de reajuste de 7%, cerca de 1% a mais do que na reunião anterior. Já o Siticom abaixou o percentual inicialmente pedido de 18 para 11%. “A reunião foi tranqüila, embora não tenha sido satisfatória quanto ao fechamento de um percentual. Agora nós vamos aguardar uma contraproposta deles”, disse, ao Só Notícias, Vilmar Galvão, presidente do Siticom.
Inicialmente, os trabalhadores apresentaram uma proposta de 18% e os indústriais acenaram com um aumento de 6,08%. A questão deve ser definida até no final deste mês, segundo Jaldes Langer. “Nós pretendemos nos reunir novamente com eles na semana que vem, para uma nova discussão”.
O pedido de reajuste para os funcionários de madeireiras, segundo Galvão, foi baseado no aumento do número de empregos oferecido pelas indústrias madeireiras de Sinop. Por outro lado, a indústria madeireira discorda e diz que vive um momento de crise, com grande incidência de demissões.
Em Sinop, são 4.468 trabalhadores do setor madeireiro registrados no Ministério do Trabalho, que recebem o teto mínimo R$ 300 e máximo de R$ 1,2 mil. Aproximadamente mil trabalhadores exercem as funções sem carteira de trabalho devidamente assinada.