segunda-feira, 29/abril/2024
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Lotéricas prevêem problemas graves com troca de sistema

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Donos de casas lotéricas prevêem problemas no pagamento de benefícios assistenciais do governo e no sistema de apostas das loterias da Caixa Econômica Federal a partir de 15 de maio, quando termina o prazo para os estabelecimentos substituirem o atual sistema informatizado. Representantes do setor afirmam que o tempo para a transição é insuficiente – versão refutada pela direção do banco estatal.
Ouvido pelo jornal Folha de S.Paulo, o presidente da Federação Brasileira de Empresas Lotéricas (Febralot) defende a extensão do prazo até o final do ano, “no mínimo”, e garante que haverá “falhas sérias” na transmissão de dados”. Para ele, dificilmente haverá uma troca maior que 50% do sistema atual até a data-limite.

“Dos 25 mil terminais a serem implementados, não há mais que 1,2 mil colocados”, afirma. Além da substituição do maquinário, as empresas terão também de treinar seus funcionários para operarem o novo equipamento.

Já a Caixa garante que todas as máquinas serão substituídas dentro do prazo, sem maiores problemas. Segundo a assessoria da instituição, o cronograma vem sendo seguido e a grande maioria dos procedimentos necessários para a transição já foi efetuada. O banco, que controla as loterias de todo o País, descarta qualquer possibilidade de prorrogação do prazo.

O maquiário a ser substiuído hoje é fornecido pela multinacional Gtech, pivô de denúncias de irregularidades e cobrança de propina nas negociações para renovação do contrato da empresa com a Caixa, que não se concretizou. Desde 2004 os contratos entre a Caixa e a Gtech são alvo de investigação, inclusive na CPI dos Bingos. O pivô do escândalo foi uma gravação de vídeo na qual o então assessor da Casa Civil, Waldomiro Diniz, aparece pedindo propina e contribuições para campanhas eleitorais ao empresário Carlinhos Cachoeira, que tinha negócios com a multinacional.

A CPI dos Bingos afirma que a parceria entre a Caixa e a Gtech causaram prejuízos de R$ 556 milhões ao banco estatal entre 1997 e 2004. A empresa afirma que não há provas da denúncia e classificou de “contraditório” e “superficial” o relatório da CPI.

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