quinta-feira, 12/dezembro/2024
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Inflação tem queda pelo segundo mês consecutivo em Sinop

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), ferramenta que mede a inflação, caiu pelo segundo mês consecutivo. Os dados, divulgados pelo Centro de Informações Socioeconômicas (Cise) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), apontam redução de 0,43%, uma taxa inferior à observada no mês anterior que foi de 0,66%. Com este resultado, a inflação acumula 5,41% no ano e 6,79% nos últimos 12 meses.

A maior alta deste mês foi do grupo “vestuário”, o qual teve uma variação de 2,70%, devido à alta de alguns itens de roupas masculinas e alguns acessórios. O grupo “artigos para residência” teve uma alta de 2,17% em comparação ao mês anterior, sendo que os itens de eletrodomésticos tiveram uma elevação média de 12,71%. Já no grupo “alimentação e bebidas”, o aumento foi de 0,45%, em especial devido ao aumento nos preços de algumas frutas e hortaliças.

De acordo com a assessoria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Sinop (CDL), que encomenda a pesquisa mensalmente, comparando com o cenário nacional a inflação de julho em Sinop foi menor do que a observada para o Brasil, uma vez que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país, teve variação de 0,62% neste mês, e já acumula alta de 9,56% em 12 meses. Nacionalmente, informou a CDL, observam-se sinais de retração nas taxas mensais de inflação, embora ainda se mantenha acima daquelas observadas em anos anteriores para os mesmos períodos.

Para os economistas do Cise, há uma dinâmica mais acentuada na inflação sinopense, com maiores oscilações nos preços, quando observados os grupos individualmente. “A taxa de inflação menor em Sinop repercute a defasagem na transmissão para o mercado local. Resta continuar avaliando a dinâmica dos preços locais, e observar se a tendência de queda em relação ao primeiro trimestre do ano se manterá nos próximos meses”, analisa o economista Udilmar Carlos Zabot.

A pesquisa ouviu famílias com rendimento mensal entre um e 40 salários mínimos, independente da fonte. A cesta de consumo base para o IPC é composta por 234 itens, divididos em nove grupos (alimentação, transporte, habitação, despesas pessoais, saúde, vestuário, comunicação, artigos para residência e educação). 

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