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Indústria mato-grossense permanece confiante em crescimento da economia

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso (ICEI MT) foi de 63,3 pontos, crescimento de 4,6 pontos em comparação ao registrado em abril de 2018. O resultado foi divulgado pela Federação das Indústrias no Estado (Fiemt) e os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão otimistas.

A confiança das indústrias de pequeno porte saltou 6,5 pontos quando comparada com abril do ano passado, mas recuou 4 pontos em relação a março. As grandes e médias empresas saíram de 60,6 em abril de 2018 para 64,4 pontos neste mês, são 3,8 pontos a mais do que no último mês.

O otimismo também permanece quando avaliada por atividade, na indústria da construção o índice foi de 61,8 pontos e na extrativa e de transformação o ICEI atingiu 63,7 pontos. A expectativa do industrial em relação aos próximos seis meses, mesmo com uma leve queda de 1,4 ponto, ainda é de otimismo em abril ao registrar 67,8 pontos.

O presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira, considera que o resultado ressalta a mudança do panorama nacional pré e pós-eleições. “Um ano depois, o cenário é bem diferente. Uma aliança de centro-direita se encaminha para ser majoritária no governo do país e, com isso, importantes reformas que o setor empresarial espera há muito tempo podem ser implementadas”, avaliou.

Ele reforça, contudo, a necessidade dar celeridade nas aprovações: “Há uma dificuldade natural no início do governo de formação da base de sustentação, principalmente de uma maioria no legislativo confortável, para aprovar mudanças tão profundas. Mas confiamos que esse cenário vai ser resolver nos próximos meses, começando pela reforma da previdência, que tende a trazer o reequilíbrio das contas públicas, devolver a confiança, sobretudo do investidor estrangeiro no país, e, com isso, acelerar o processo de retomada do desenvolvimento econômico”, analisou. “O fato é que, pela demora da articulação política, nos parece que 2019 já é um ano no qual o crescimento econômico e o equilíbrio das contas públicas não devem ser alcançados. Mas esperamos que com as reformas haja, até o meio do ano ou talvez no segundo semestre, uma clara indicação de que este é o caminho a ser seguido nos próximos anos: reequilíbrio fiscal, retomada dos investimentos e, principalmente, retomada do ritmo de crescimento econômico”, concluiu.

A informação é da assessoria da federação.

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