segunda-feira, 20/maio/2024
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Inaugurado primeiro posto de gás natural em Rondonópolis

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O Estado amplia a capacidade e o alcance de abastecimento por meio do Gás Natural Veicular (GNV), com a inauguração de mais um posto em Rondonópolis. É o primeiro instalado no interior de Mato Grosso, fora da Capital e Várzea Grande. Além de atender os motoristas de Rondonópolis e região, o funcionamento desse posto representa a expansão do raio de cobertura de abastecimento com GNV, em quase 200 quilômetros, o que vai permitir não só a utilização urbana, mas também intermunicipal.

O governador Blairo Maggi destacou que chega a 60% de economia, se comparado com a gasolina e o álcool. “ O governo está estimulando a utilização do GNV para que possamos ter uma matriz energética diversificada e não só baseada em dois produtos”, afirmou Maggi.

O gás natural é um combustível não-poluente e sua combustão é limpa, isenta de fuligem e outros materiais que possam prejudicar o meio ambiente.

O produto é muito utilizado por taxistas e também por empresas que possuem grande frota de veículos. Mas a hipótese da utilização do gás natural como combustível no transporte coletivo foi levantada pelo governador como uma possibilidade de baratear o custo das passagens de ônibus. Ele destacou que existe a intenção do Governo do Estado e já teve início essa discussão.

Maggi informou que a MT Gás, por meio da MT Fomento, poderá financiar a conversão dos tanques de combustíveis de alguns ônibus da cidade de Cuiabá para testar essa matriz energética no sistema de transporte coletivo. “Não há como diminuir o preço das nossas passagens para o cidadão, vamos começar esse trabalho, colocando alguns equipamentos, mostrar para a população que não tem perigo e para os empresários que ná há risco da falta de gás natural”, afirmou.

O engenheiro da MT Gás, Marci Areias, explica que a média de consumo por veículo é de 15 metros cúbicos por abastecimento. Assim, o posto possui uma autonomia de abastecer aproximadamente 253 veículos, já que armazena 3.800 metros cúbicos do gás em dois contêineres. O novo ponto de distribuição do GNV serve como teste para analisar a recepção da população ao novo combustível.

Areias destaca que a abertura de novos pontos deve ser um processo natural, já que a concorrência não irá querer perder espaço no mercado, e assim, a economia do município ganha um reforço com a instalação do GNV como alternativa de combustível. Embora o empresário do setor de combustíveis, Aldo Locatelli, responsável pelo transporte do GNV, relatou durante a inauguração em Rondonópolis a dificuldade e demora na aquisição de equipamentos importados. Ele explicou que é grande a demanda, principalmente de países vizinhos do Brasil como Argentina, Uruguai e Chile.

O proprietário do Grupo APM Distribuidora de Revenda de Derivado de Petróleo, Steiner Jardim, apresentou ao governador todas as medidas tomadas para proporcionar segurança na utilização do gás. O posto possui a capacidade para atender com GNV quatro veículos simultaneamente. “O grupo acreditou na proposta e aceitou o desafio”, disse Edmir Steiner, filho do proprietário e um dos diretores do grupo.

Um levantamento do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), realizado em dezembro de 2007, aponta que Rondonópolis possui 14.611 veículos aptos a serem convertidos para abastecimento com GNV (carros e camionetes à álcool e gasolina).

O presidente da MT Gás, Helny de Paula, destacou os avanços do consumo do Gás Natural Veicular em Mato Grosso. “Em janeiro do ano passado vendíamos 300 mil metros cúbicos de gás, e atualmente estamos na casa dos 700 mil metros cúbicos”. Ele citou que a capacidade de fornecimento do combustível é bem maior que a atual demanda, e que várias empresas do setor industrial já estão em contato para começarem a receber o GNV. “Estamos trabalhando para estender o atendimento a todas as indústrias interessadas. E temos um contrato de até 500 mil metros cúbicos de gás natural por dia com a Bolívia. O suprimento está garantido com folga e não há qualquer previsão de aumento dos preços”, ressalta Helny.

Para chegar até Mato Grosso, o gasoduto percorre 642 km partindo da Bolívia, passando por Cáceres, Poconé, Nossa Senhora do Livramento e Várzea Grande até chegar em Cuiabá.

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