O governo do Estado e a ADM Distribuidora de Combustíveis romperam contrato há pelo menos 15 dias, a pedido da empresa, que não suportou as obrigações constantes do contrato com o poder Executivo de fornecimento de combustível que já provocava o desabastecimento no interior de Mato Grosso.
Por iniciativa da ADM foi solicitado o distrato do contrato existente desde 2007. Na capital e em Várzea Grande, o abastecimento é feito no Posto Único do Estado com o sistema controle total de frota. Um microprocessador colocado na boca do tanque controla a quantidade de combustível, a quilometragem rodada e impede que qualquer irregularidade seja cometida. Somente em 2007, Mato Grosso economizou quase R$ 7 milhões com a nova metodologia que acabou com as requisições de combustíveis.
O problema é que desde o final do ano passado, a ADM não estaria conseguindo cumprir com o pagamento dos postos fornecedores de combustíveis, sob alegação do aumento provocado pela crise econômica no preço dos combustíveis e dos impedimentos legais de se repassar os valores ao contrato com o governo.
A primeira dor de cabeça foi com informações de que estaria faltando combustível nas viaturas das polícias Militar e Judiciária Civil, mesmo com os pagamentos à empresa estando em dia. Dois processos estão em andamento na SAD, um para o abastecimento no interior e outro para as patrulhas rodoviárias. Estima-se com base em dados do início do ano de 2007 que o consumo de combustível no Estado varie entre R$ 15 a R$ 20 milhões/mês.
Outro lado – A Secretaria de Administração (SAD) faz o controle de combustível. A assessoria do secretário Geraldo De Vitto informou que ele esteve ausente parte do dia de ontem, mas na Casa Civil, foi informado que o Estado fez contratos emergenciais para atender a toda frota estadual, até que se regularize a situação com uma nova concorrência e contratação de nova empresa.