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Geração de empregos reage em setembro em Rondonópolis

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O balanço da geração de empregos foi positivo no mês de setembro em Rondonópolis. No mês, as contratações menos as demissões geraram um saldo de 244 novas vagas no município, levando-se em conta que houve, no geral, 2.119 admissões e 1.875 demissões. O comércio foi o setor que liderou as contratações no período. Nos meses de julho e agosto deste ano, os saldos de geração de emprego na cidade haviam ficado negativo. Os dados são baseados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

O comércio propiciou um superávit de 185 novos empregos, a partir de 780 admissões e 595 demissões no mês passado. O diretor de comércio da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), Luiz Fernando Homem de Carvalho, justifica que, em setembro, o segmento ainda não sentia ou temia os efeitos da crise financeira que assola o mundo atualmente. Ele lembra que, em relação ao mesmo período de 2007, este setembro apresentava bom desempenho diante da boa safra 2007/2008 e animava o setor para os meses de outubro e novembro. “Nós mesmos contratamos em setembro”, explicou, ponderando que agora começou a colocar os pés no freio diante do novo momento.

O segundo melhor desempenho no mês, segundo o Caged, foi proporcionado pelo setor de serviços, com superávit de 69 postos de trabalho, com 589 admissões e 520 demissões. Na seqüência, com o começo do plantio da nova safra de soja, apareceu a agropecuária, com saldo de 55 vagas provenientes de 157 contratações e 102 desligamentos. O setor da indústria de transformação teve um superávit de 53 postos, com 406 ingressos e 353 baixas na carteira de trabalho.

Mais uma vez, a construção civil apresentou o pior desempenho para contratação no município, sinalizando desaceleração no segmento. Baseado nos dados do Caged, o setor teve um saldo negativo de 118 vagas a menos de trabalho, diante de 186 admissões e 304 desligamentos. Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Paulo Jânio, a queda no desempenho da construção era esperada, após um período de grande demanda, onde faltou até tijolo. Ademais, disse que a tendência do setor é registrar nova queda com o início do período chuvoso.

Somados os nove primeiros meses de 2008, os números do Caged apontam para um bom ano para geração de emprego, com um saldo positivo de 1.170 novos postos de trabalho (16.448 admissões – 15.278 demissões no período). No ano, o melhor resultado vem do setor de serviços com um superávit de 646 empregos gerados (4.676 contratações – 4.030 desligamentos).

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