Um grupo formado por pesquisadores, professores e estudantes de graduação e pós-graduação das Universidades de São Paulo e Rennes 2, da França, percorrem desde o último sábado (4), algumas cidades de Mato Grosso desenvolvendo pesquisa inter-universitária franco-brasileira sobre as dinâmicas agrícolas e seus impactos ambientais no Estado. A comitiva conhece in loco as ações que englobam conservação do meio ambiente e biodiversidade.
O projeto prevê viagem de campo, com duração de quatro semanas. Ao retornarem para São Paulo participantes realizarão um seminário final de restituição na USP. O projeto contará também com a difusão da pesquisa francesa e das cooperações bilaterais França-Brasil no campo universitário por meio do acompanhamento midiático da missão.
O roteiro de visitas foi aberto em Rondonópolis. Até o dia 25 visitantes passarão, de ônibus, por diferentes destinos em Mato Grosso. Na agenda do grupo estão também municípios da região Norte. Nesta quinta-feira devem visitar em Lucas do Rio Verde uma fazenda de produção e transformação de soja.
Na sexta-feira deve ser Sorriso onde serão apresentados ao projeto “Sorriso Vivo”. O objetivo é interar-se sobre o desenvolvimento sustentável e os grandes estabelecimentos agrícolas. No dia 11 a comitiva deve fazer a rota Sorriso-Feliz Natal-Vera, percorrendo agroindústrias e verificando a vegetação de floresta de transição: preservação ambiental e agronegócio.
No dia 12 a visita deve se concentrar em Sinop. Dia 13 devem seguir pela BR-163 passando por Itaúba e Alta Floresta. De 14 a 16 concentram-se em Alta Floresta-Parque do Cristalino. As observações também serão realizadas em Cotriguaçú, Tangará da Serra e no Pantanal. O grupo retorna para São Paulo dia 25.
Mato Grosso foi escolhido para receber a missão interuniversitária franco-brasileira pelo exemplo das dinâmicas produtivas verificadas ao longo dos últimos anos nos três biomas que compõem o Estado.
Entre os estudos específicos a serem realizados estão o da agroindústria, biodiversidade natural, preservação e desenvolvimento sustentável, dinâmica de ocupação e uso de solo, além das relações do crescimento urbano/clima (Sinop), a gestão dos recursos hídricos (Pantanal).