O encontro será às 19h, na CDL, vai reunir representantes de 25 entidades, poderes executivo, legislativo, comunidade e também de uma companhia aérea. A União das Entidades de Sinop (Unesin) está buscando alternativas para, a curto prazo, a estrutura do aeroporto ser melhor. O empresário Nilson Ribeiro, que faz parte da Unesin, disse ao Só Notícias, que hoje vai ser apresentado para sociedade o trabalho feito pelas entidades, "algumas soluções que serão implantadas nessa nova fase. Um dos maiores problemas é que aqui na cidade ninguém tem conhecimento técnico do assunto (instalação de equipamentos para melhorar segurança de voos). Por isso, vamos apresentar uma empresa de Maringá (PR), que vai dar consultoria técnica para ajudar nesses problemas. Inicialmente, a empresa será paga com recursos privados. Depois, a prefeitura deve licitar uma empresa para dar continuidade ao trabalho”, explicou.
Nilson disse ainda, que com essa participação conjunta de poderes, entidades e sociedade em geral, a expectativa é de que em um curto período as exigências da Aeronáutica, de ajustes nos projetos técnicos, sejam atendidas. “Já tem todo um checklist de prioridades básicas, são coisas técnicas como projetos e licenças que devem ser executados. O nosso maior problema é o tempo. Precisamos resolver todas as pendências ante de voltar o período chuvoso. Se tudo correr como planejado antes da volta das chuvas vamos estar com nosso aeroporto homologado”. Nos últimos meses, por ainda não terem sido homologados e liberados alguns equipamentos já instalados, diversos voos foram cancelados, causando inúmeros transtornos para passageiros.
Na terça-feira (9), a prefeita Rosana Martinelli, empresários representante da UNESIN e o vereador Luciano Chitolina, representando a câmara municipal, se reuniram com diretores da SAC -Secretaria de Aviação Civil- do Ministério dos Transportes e obtiveram garantia que vão ser liberados R$ 8 milhões, no segundo semestre, para obras de infra-estrutura no aeroporto municipal. Uma delas é a ampliação da pista. As demais serão definidas a partir da readequação do projeto que está sendo feita pela secretaria estadual de Infraestrutura.
A prefeitura e as entidades estão trabalhando para atender as exigências legais e ajustes técnicos no projeto para que os equipamentos PAPI (instalados no aeroporto e que ajudam pilotos nos pousos noturnos e em dias de adversidades climáticas) e na montagem da EPTA (Estação de Serviço de Telecomunicação e Tráfego Aéreo), equipamentos viabilizados na gestão passada e que estão no aeroporto. A aeronáutica está esperando os ajustes no projeto, que estão sendo feitos pela empresa contratada anteriormente e segundo prefeita Rosana Martinelli, a expectativa é de que até setembro os equipamentos possam estar funcionado e homologados para que o aeroporto possa operar por instrumentos.