Um documento com as propostas para elaboração do projeto de implantação da hidrovia Teles Pires–Tapajós, beneficiando vários municípios do Nortão do Estado, será o principal assunto discutido na audiência pública, no próximo dia 11, em Alta Floresta.
De acordo com o presidente do Codam (Conselho de Desenvolvimento da Amazônia), Paulo Moreira, é mais uma possibilidade de se abrir um novo corredor para o escoamento de toda a produção da região Norte do Estado – grãos, madeira, pecuária e seus derivados. 35 municípios estão na área de influência da hidrovia. “Essa é uma alternativa de saída da nossa produção, com redução de frete, ajudando no desenvolvimento de toda a região de maneira ecologicamente correta”, destacou, por meio da assessoria.
Conforme a proposta inicial, a hidrovia começaria em Alta Floresta, no rio Tapajós, afluente da margem direita do rio Amazonas, e seguiria por 851 km até a confluência dos rios Teles Pires e Juruena. Sua foz, na cidade de Santarém, está a cerca de 950 km de Belém e 750 km de Manaus, o que facilita o comércio exterior. A obra pode custar US$ 200 milhões.
São esperados na audiência representantes da Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (AHIMOC), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), do Ibama, sindicatos rurais, de madeireiros e moveleiros, Clubes de Dirigentes Lojistas (CDL), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), clubes de serviços, prefeitos e deputados.
Há a expectativa de que o senador Flexa Ribeiro, do Pará, autor da proposta que coloca a Teles Pires-Tapajós na relação descritiva do Sistema Hidroviário Nacional, participe.