
“Existem mais de 7 mil km deficitários, dos quais 2,7 mil km são atendidos com o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) regional. Então, o governo ainda vai ter que ‘correr muito atrás’. Tem vários municípios que sequer são interligados por asfalto e o programa Pró-Estrada (lançado ainda na gestão anterior) termina agora”.
Dalcin acrescentou que as associações de produtores rurais têm interesse em cuidar da manutenção das estradas nas regiões onde atuam, por entenderem que são investimentos que revertem em benefício da própria região.
Obras no trecho da BR-163 a partir da divisa de Mato Grosso com o Pará serão executadas conforme um novo calendário. Até Miritituba, no Pará, restam 104 km ainda não pavimentados. O serviço foi dividido entre duas empresas e uma delas está mobilizada para concluir 20 km de asfalto até o fim deste ano, segundo informações do diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira.
A estruturação do trecho rodoviário até Miritituba é estratégica para o escoamento da produção agrícola de Mato Grosso. Segundo o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) em Mato Grosso, Orlando Fanaia Machado, o traçado rodoviário sob administração do órgão no Estado está concluído e em manutenção constante.
O cronograma para conclusão do trecho no Pará foi estabelecido após visita técnica, este mês, à rodovia por equipes da Aprosoja e do Movimento Pró-Logística. O diretor executivo do Movimento comenta que o calendário inclui manutenção de trechos da BR-163 já pavimentados, mas atualmente em situação precária de trafegabilidade.


