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Empresas em Mato Grosso começam exportar produtos alimentícios para a China

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Um grupo de empresários de Mato Grosso está iniciando a exportação de produtos alimentícios para a China (que já é um dos principais compradores de soja, milho, carne do Estado) e, mês que vem, conhecerá possíveis compradores. Ontem à tarde, o grupo esteve reunido com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, para explicar os planos comerciais e buscar informações de suporte que o governo de Mato Grosso pode proporcionar.  “Os desafios são grandes porque a China é um país bastante fechado e exige desenvoltura nas negociações”, disse Adílcio Silva, diretor-executivo de uma empresa que pretende exportar biscoito de queijo e croquete de peixe.

César Miranda explicou aos empresários  que há “um grupo de trabalho com diversas secretarias para podermos unificar as ações de diversas cadeias e, desta forma, fomentar mais as empresas locais. Por exemplo, estamos montando um calendário de feiras internacionais para mostrar nossos produtos para o mundo”, contou.

Marcel Lopes, gerente comercial e de marketing de outra empresa, expôs que um dos desafios “é enriquecer a nossa inteligência industrial, seja em software, em hardware, certificações ou até mesmo captação de recursos. Para isso, queremos que o governo estadual esteja em sinergia com o nosso negócio para adequarmos o que for necessário ou reivindicarmos que abram caminhos para nós”. A empresa exporta produtos da linha de queijo (pães de queijo tradicionais e multigrãos) para países da América Latina e América do Norte. Há dois meses, começou a exportação para a China.

“Nossos produtos se encaixam na linha fit por serem enriquecidos com cereais e isso é um diferencial. Os chineses ainda estão aprendendo a comer pão de queijo, por isso, ainda enviamos pequenas quantidades”, disse Lopes, através da assessoria.  Atualmente, 6% da produção da fábrica vai para a China, mas este percentual deve aumentar significativamente em até 90 dias.

“Assim que entrarmos em redes maiores, esperamos que 50% da nossa linha de queijo, que está ociosa seja exportada. Aí conseguiremos executar o plano de fazer um aporte de R$ 8 milhões e dobrar nossa linha de produção”, revelou. “Nos mesmos locais, com os mesmos facilitadores, fomos nos encontrando e decidimos que iríamos começar junto compartilhando expertise e investimentos”, acrescentou o diretor.

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