O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Nova Mutum, Roberto Giequelin, apontou hoje, ao Só Notícias, que a maioria dos empresários está satisfeita com o movimento, esta manhã, após a reabertura do comércio, que estava fechado há uma semana como medida de prevenção ao Coronavírus. “Desde que o executivo anunciou a abertura do comércio, já vimos o movimento das avenidas, ruas, pessoas andando. Hoje aqueceu bastante, praticamente todos os comércios abriram”, destacou. A prefeitura optou por seguir o decreto do governo estadual liberando funcionando de diversos segmentos de empresas que ficaram fechados, semana passada, como medida preventiva à doença.
Atualmente, Nova Mutum conta com mais de 3,6 mil empresas ativas. “Sabemos que o comércio menor, menos essencial, vai acabar sofrendo mais. Por exemplo, a empresa vai abrir, mas assim 50% dos consumidores tem coragem, mas a outra parte que garantiria o lucro, pagaria mais despesas, ainda tem medo de sair”, salientou.
O presidente ainda destacou que muitos consumidores estão indo às empresas para pagar contas que venceram nos últimos dias, ou vencerão em breve. “Mas os empresários estão satisfeitos”. “Em uma análise podemos ver que há quem esteja contrariando o governo para trabalhar, outros estão querendo para não trabalhar”, reforçou.
Roberto também lembrou que em, “Mutum o que percebi, é que quem não conseguiu voltar a trabalhar, a exemplo dos restaurantes, está reclamando muito querendo que volte à normalidade mas ainda não podem”, completou.
Mesmo com a reabertura, o comércio em Nova Mutum têm que seguir uma série de determinações, como orientar e fazer com que clientes fiquem com distanciamento mínimo de dois metros, sendo obrigatório que os colaboradores usem Equipamentos de Proteção Individual (EPI), alguns devem respeitar o limite de cinco clientes no interior do estabelecimento, passar álcool gel nas mãos, dentre outros.
Já o segmento de restaurantes, bares, lanchonetes e similares só está autorizado a operar no sistema de delivery, assim como em grande parcela dos municípios de Mato Grosso que segue o decreto do governo.