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Dólar volta a cair e fecha a R$ 1,86

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O dólar comercial fechou esta terça-feira cotado a R$ 1,861 para a venda, baixa de 0,53%.A moeda acompanhando o dia positivo nos mercados acionários norte-americanos, e voltou a ter o menor patamar de fechamento desde outubro de 2000.

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), a moeda norte-americana chegou a ser negociada a R$ 1,859. O dólar havia interrompido na véspera a maior série negativa do ano – seis quedas seguidas – e avançado 0,43%.

O mercado reagiu de forma positiva a dados divulgados durante a manhã sobre a economia norte-americana. Apesar da alta um pouco acima do esperado no núcleo dos preços ao produtor, os números sobre inflação cheia e produção industrial se aproximaram das previsões de analistas.

“O mercado ficou calmo depois que saíram os números mais ou menos dentro do esperado”, disse Júlio César Vogeler, operador de câmbio da corretora Didier Levy.

Sem uma surpresa negativa nos indicadores, o mercado em Wall Street operava em alta em reação a lucros corporativos acima das expectativas. Em meio ao otimismo, o índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, ultrapassou os 14 mil pontos pela primeira vez na história.

No final da sessão, o Banco Central realizou mais um leilão de compra de dólares no mercado à vista. Na operação, a autoridade monetária definiu taxa de corte a R$ 1,8600 e aceitou, segundo operadores, ao menos nove propostas.

As compras, que têm sido realizadas diariamente pelo BC, fizeram as reservas internacionais superar, na última semana, a marca histórica de US$ 150 bilhões. Nesta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que a autoridade monetária deverá continuar com essa estratégia.

“Com essa entrada de dólares, o Banco Central pode comprar, pode comprar, pode comprar, que nós vamos ter que aguardar com muita paciência que o dólar se acomode”, disse Lula em discurso ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Para o restante da semana, o mercado espera novos dados norte-americanos e a fala do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke.

Vogeler, porém, ressaltou que a tendência de queda do dólar persiste com o fluxo cambial positivo. “A tendência é a mesma, o que vai acontecer é que um dia ou outro vai ter um ajuste de preços”, afirmou.

Ele lembrou ainda a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que deve cortar o juro para 11,50% ao ano nesta quarta-feira. O evento, porém, não deve ter muita repercussão sobre o mercado.

“A maioria dos analistas já dá como certo um corte de 0,5 ponto percentual. Isso já está precificado, não acredito que tenha nenhuma novidade”, disse.

(Atualizada às 15h48)

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