Há mais de uma semana indústrias madeireiras de todo o Estado vem enfrentado dificuldades para emitir Guias Florestais (GFs) para transporte de toras e madeira beneficiada. O Sisflora – Sistema de Cadastro, Comercialização e Transporte de Produtos Florestais – não estaria suportando a carga e tendo constantes quedas, dificultando o acesso.
O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), Jaldes Langer, e outros representantes do setor, se reunirão com deputados e diretores da Sema (Secretaria do Estado de Meio Ambiente) amanhã, para buscar soluções ao problema. A solução seria a implantação de um novo provedor. “Não podemos ficar esperando e ficar com pendências. O setor não pode ficar a deriva e trabalhar na ilegalidade”, criticou.
Segundo Langer, já há empresas que estão com caminhões parados e não estão suportando. A falta de guias também impede o transporte da madeira para os portos, perdendo embarques.
Ele voltou a criticar a morosidade da Sema na liberação de planos de manejo e de comprometimento com o setor. “Vimos nessa operação em Paranaíta que tem dinheiro para fiscalizar e lacrar empresas, pagar carros, estadias, mas não tem para adquirir mais equipamentos e liberar planos de manejo, para atender o contribuinte”, enfatizou.
Sobre a criação de uma ‘sala de situação’ para ouvir os problemas e definir um modelo unificado de fiscalização ambiental no Estado, ele acrescentou que o setor precisa de ações práticas. “Até agora não encontramos alguém que solucione os problemas”, concluiu.
Só em Sinop são mais de 200 madeireiras em atividade.