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Cuiabá tem a 3ª cesta básica mais cara do país

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A cesta básica com os gêneros alimentícios essenciais ao ser humano, para um mês, foi adquirida em Cuiabá no mês de junho ao preço de R$ 174,32, valor que representou uma elevação de 0,06% em relação a maio. Apesar da pequena elevação, a inflação elevou Cuiabá para a terceira capital com cesta básica mais cara do país em junho, ficando atrás apenas de Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Em maio, Cuiabá ocupava a 5ª colocação no ranking nacional.

O preço da cesta básica em junho teve comportamento diferenciado nas várias localidades onde o (DIEESE) Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Das 16 capitais onde o levantamento é realizado, sete registraram elevação, enquanto outras nove tiveram queda no custo dos gêneros de primeira necessidade. Em Cuiabá, a pesquisa é feita pela KGM PESQUISAS.

Dentre as localidades onde houve alta, os destaques foram Recife (3,29%), Brasília (2,40%), São Paulo (1,36%) e Vitória (1,15%). Belém (-5,94%), Natal (-4,24%) e João Pessoa (-3,68) foram as cidades onde foram apuradas as retrações mais significativas.

Porto Alegre, cuja cesta subiu 0,51%, continuou a apresentar o maior custo para a cesta básica (R$ 193,90), enquanto São Paulo registrou o segundo maior valor (R$ 187,45). As cestas com menor custo foram verificadas em João Pessoa (R$ 134,07), Fortaleza (R $136,85) e Salvador (R$ 137,05).

Os produtos responsáveis pela alta em Cuiabá foram a banana (16,51%), o arroz (6,12%) e o feijão (8,18%). Em contrapartida, seguraram a alta, registrando deflação no período, o açúcar (-2,19%); batata (-5,12%); tomate (-10,85%) e principalmente o leite (-12,61%).

De acordo com o economista Maurício Munhoz, diretor de pesquisas da KGM, “a alta, embora pequena, ainda demonstra que o modelo econômico de Mato Grosso precisa ser aperfeiçoado e modernizado”. Segundo ele, “é uma contradição Mato Grosso, que é um dos líderes do agronegócio brasileiro, registrar preços tão altos nos gêneros alimentícios. Deveríamos estar disputando as últimas posições do ranking nacional, tendo uma das cestas mais baratas do país”.

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