A Cooperfeliz (Cooperativa de Feliz Natal) deve solicitar à Agência Nacional de Petróleo (ANP) a autorização para iniciar a produção do biodiesel em escala comercial. Até o momento, segundo o vice-presidente Ivar Perazolli, a autorização é para a fabricação do biocombustível apenas em caráter experimental, voltado para os próprios associados.
Segundo a diretoria, a tecnologia é uma das mais avançadas. “Montamos a planta da usina de modo a utilizar matéria-prima facilmente encontrada na região, como soja, algodão, mamona e gordura de origem animal, e estamos fomentando os pequenos produtores a utilizarem a cultura do pinhão-manso por se tratar de espécie adaptada ao solo e clima e de excelente produtividade, além de ocupar bastante mão-de-obra, agregando valor comercial”, disse o presidente Leandro Martins, por meio da assessoria.
O biodiesel configura-se ainda como ecologicamente correto, por não despejar os resíduos da produção na natureza. Martins ainda explicou que as sobras da produção serão refinadas e reutilizadas, e a água usada nos processos industriais, por conterem nutrientes será usadas na adubação de lavouras.
Feliz Natal tem na base florestal um dos principais pilares da economia e pode se tornar referência na região com a produção do biocombustível, aumentando também a geração de empregos diretos e indiretos. A indústria terá capacidade para produzir 20 mil litros diários, podendo aumentar sua capacidade.