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Caged aponta que mulheres no Mato Grosso ocuparam 82% das novas vagas de emprego em outubro

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Mato Grosso gerou 1,8 mil novas vagas de trabalho no mês de outubro de 2023, sendo que 82% delas foram ocupadas por mulheres. As informações são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, referentes aos resultados do mês de outubro. Ao todo, foram contratadas 50 mil pessoas e demitidas 48 mil, naquele mês, gerando saldo positivo de 1,8 mil vagas. Deste total, 1,5 mil foram ocupadas por mulheres e 326 por homens.

O perfil das mulheres contratadas é formado por jovens de até 24 anos, com ensino médio completo. Cerca de 73% das trabalhadoras foram contratadas para vendas no comércio e as demais para serviços administrativos. “As contratações das mulheres se devem às vagas para as vendas de fim de ano. Muitas lojas abrem a oportunidade para pessoas sem experiência e, por isso, abre mais oportunidades para pessoas mais jovens. Mas, no acumulado do ano, Mato Grosso contratou mais homens do que mulheres. O que houve em outubro é uma questão sazonal”, comentou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

No acumulado de janeiro a outubro de 2023, foram geradas 57 mil novas vagas de emprego no Estado, sendo que 39 mil resultaram em contratações de homens e 17 mil em mulheres. Em 10 meses, o setor de Serviços (21 mil) e agropecuária (10 mil) foram os que mais empregaram pessoas.

Se comparar o saldo de empregos gerados em outubro deste ano em relação ao mesmo mês de 2022, houve um salto de 136% em novas vagas de trabalho, passando de 800 para 1,8 mil. O setor de comércio foi o maior contratante, seguido por serviços (842) e a indústria (409). Por outro lado, a agropecuária e a construção civil tiveram saldo negativo com fechamento de 305 e 139 vagas, respectivamente.
 
“Nos últimos meses do ano, experimentamos uma considerável queda nas contratações no setor do agronegócio. Essa tendência pode ser atribuída à sazonalidade agrícola, pois esse período coincide com o final do plantio da soja, resultando em menor atividade agrícola e, consequentemente, menos contratações temporárias. Além disso, a interligação com os ciclos econômicos desempenha um papel crucial, já que em momentos de desaceleração econômica, as empresas ajustam suas contratações para se adaptarem a uma demanda mais fraca por produtos agrícolas”, afirmou o coordenador do Centro de Dados Econômicos de Mato Grosso (DataHub MT), Vinicius Hideki.

Ele ponderou ainda que os eventos climáticos extremos, como a seca e as ondas de calor, podem impactar adversamente a produção agrícola, contribuindo para a redução da necessidade de mão de obra no setor durante esse período.

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