Foram garantidos no orçamento do Ministério dos Transportes parte dos recursos para construção de pontes na BR-163, no trecho entre a divisa do Mato Grosso com o Estado do Pará a Santarém (PA). Na Medida Provisória 314, do dia 31 de julho, publicada na Diário Oficial da União na última terça-feira, consta a destinação de R$ 18.350.000 para as obras.
A liberação dos recursos para a construção de pontes, que resolverá grande parte dos problemas de quem transita pela rodovia e também é considerado um passo importante para a agilização do processo de pavimentação da BR-163, é resultado de uma luta conjunta entre lideranças políticas do Norte de Mato Grosso e do Pará, encabeçada pelo governador paraense Simão Jatene, o senador Flexa Ribeiro e o prefeito de Sinop e vice-presidente da AMM, Nilson Leitão.
No mês de março eles se reuniram em Belém (PA) para discutir o projeto. A proposta é de as verbas liberadas para recuperação de trechos onde há erosões sejam revertidas para a construção de pontes. A maioria das que já existem é de madeira e estão em péssimo estado. Algumas trazem grande risco de desabarem há qualquer momento.
O total orçado para a construção de um total de 66 pontes no percurso é de R$ 52 milhões. As cobranças para a pavimentação da rodovia no Nortão também continuam. A obra é considerada vital para o fortalecimento da economia do Nortão, já que facilitará o escoamento da produção agrícola, madeira e outros produtos pelo porto de Santarém, ao invés de Santos (SP) e Paranguá (PR), reduzindo os custos em até US$ 30/tonelada.
Uma das conquistas foi a liberação de recursos para a pavimentação entre Guarantã do Norte até a divisa com o Pará, numa extensão de 54 km. A obra será executada pelo Governo do Estado. O Governo Federal também garantiu R$ 19 milhões para o asfaltamento. O total do percurso até Santarém é de 900 quilômetros.
A luta pavimentação também tem sido defendida, há vários anos, pelo Comitê da Associação de Desenvolvimento Regional para Conclusão da BR-163 (Comitê BR-163), sediado em Sorriso.
O Codenorte, sediado em Sinop, formou um grupo de estudos e tem acompanhado e feito gestões quando a alocação de recursos para a conclusão da pavimentação da rodovia.
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