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Bancos aumentam novamente taxas de juros do cheque especial

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Os juros mensais cobrados pelos bancos no cheque especial e nas operações de empréstimo pessoal continuam subindo. Pesquisa da Fundação Procon-SP, realizada entre os dias 2 e 3 deste mês, com dez bancos, mostra que a taxa média cobrada no cheque especial passou de 8,25% para 8,27% ao mês entre maio e junho. No caso do empréstimo pessoal, subiu de 5,39% para 5,42% ao mês no período.

Segundo levantamento do Procon, os juros do cheque especial vêm subindo desde dezembro de 2004 e atingiram em junho a maior taxa desde novembro de 2003, quando estavam em 8,29% ao mês. Já quanto aos empréstimos, trata-se da quinta alta seguida e da maior taxa desde novembro de 2003 (5,49% ao mês).

Dos bancos pesquisados, cinco elevaram os juros dos empréstimos pessoais e um reduziu o juro médio dessa modalidade de crédito. A Nossa Caixa subiu o juro mensal de 4,1% para 4,25%; o Santander e o Banespa, de 5,7% para 5,75%; a Caixa Econômica Federal, de 5,11% para 5,15%; e o Unibanco, de 5,85% para 5,87% ao mês. O HSBC baixo o juro de 5,19% para 5,16% ao mês.

Já no caso do cheque especial, dois bancos elevaram os juros médios dessa modalidade. A Nossa Caixa subiu o juro 7,9% para 8,1% ao mês; e o Unibanco, de 8,36% para 8,39% ao mês. Nenhum banco reduziu a taxa da modalidade.

As altas dos juros refletem as elevações na taxa básica (Selic) promovidas pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. A taxa vem subindo desde setembro do ano passado e está em 19,75% ao ano.

Como a taxa varia de acordo com o prazo, a pesquisa do Procon-SP coleta dados das operações realizadas em 12 meses. Para o cheque especial foi considerado o prazo de 30 dias. Os dados são de taxas máximas para clientes não preferenciais.

“O consumidor deve pesquisar as diversas modalidades de crédito e tentar adequá-las a suas necessidades e seu orçamento. As taxas de juros de empréstimo pessoal costumam ser maiores para prazos de financiamento mais longos”, diz o Procon-SP.

O órgão alerta ainda para a CMC (Comissão para Manutenção de Crédito), cobrada quando o correntista utiliza o limite do cheque especial. Nesse caso, “o consumidor tem que pagar o IOF (imposto sobre operações financeiras), arcar com uma das maiores taxas de juros do mercado e, agora, arcar também com a CMC”, informa o Procon-SP.

Fizeram parte da pesquisa os seguintes bancos: HSBC, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Banespa, Nossa Caixa, Real e Unibanco.

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