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Aumenta número de oficiais de justiça que aderiram a greve em Mato Grosso

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A greve dos oficiais de Justiça, deflagrada na última segunda-feira (19), ganha expressividade em todo o Estado. Conforme o presidente do Sindicato do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso, Rosivaldo Rodrigues dos Santos, todos os servidores estão parados e o movimento se intensifica a partir do momento em que a outra parte não sinaliza nenhum entendimento.

Na avaliação do sindicalista, a categoria está unida e disposta a não voltar às atividades normais antes que seja atendida pelo governo do Estado e Tribunal de Justiça. “Está na constituição que o cumprimento dos mandados gratuitos têm que ser custeados pelo governo. Esperamos que o governo do Estado e o TJ se entendam. Se o governo pode alugar veículos para a Polícia Militar a R$ 1,5 mil por mês, porque não pode atender nossa reivindicação”, diz Rosivaldo.

Os oficiais alegam receber R$ 100 para ajudar no transporte para o cumprimento dos mandados. O Tribunal de Justiça teria oferecido um reajuste de R$ 300. A categoria diz que o valor ideal é R$ 1500. Os oficiais cumprem somente alvarás de soltura e medidas cautelares nos casos hospitalares.

Outro lado – Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça a posição da instituição continua a mesma, que disse em uma nota que o Poder Judiciário não dispõe de recursos orçamentários e financeiros para atender à reivindicação, isso em virtude da ausência do repasse financeiro previsto de R$ 12 milhões por parte do Executivo.

De acordo com o juiz auxiliar da presidência do TJ, Geraldo Giraldelli, foi feito esforço para evitar a greve, pois foi oferecida uma contraproposta triplicando o valor da verba destinada a custear a locomoção, que saltaria para R$ 300,00. O governo do Estado, apesar de contactato pela reportagem, que tentou falar com o secretário chefe da Casa Civil, Eumar Roberto Novacki, não se pronunciou.

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