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Aumenta em MT adesão de empresas e autônomos ao manifesto reduzindo transportes de produtos por reajuste no frete

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/Lucas Torres/arquivo)

A adesão de empresas de grande, médio e de pequeno portes e de caminhoneiros autônomos, no Estado, ao manifesto que iniciou, há poucos dias, suspendendo transporte de grãos e outros produtos da atividade do agronegócio.

Além de Sinop, Sorriso e demais cidades de Mato Grosso, há adesões de empresas e autônomos em São Paulo, Minas Gerais e Goiás. A estimativa nos quatro Estados é de “aproximadamente 5 mil carretas deixando de transportar grãos”, informou, hoje, ao Só Notícias o empresário Rafael Rovaris, de Sorriso. Amanhã é prevista reunião, em Sinop, para avaliar os próximos passos do movimento.

As grandes empresas no agronegócio estariam mantendo os mesmas ofertas de valores de frete e o objetivo do manifesto é sensibilizá-las dos consideráveis aumentos de custos nos últimos meses, especialmente de pneus, peças e diesel para que aumentem o valor do frete.

“O óleo diesel está equivalente a 70% do frete e não podia passar de 40%. Os pneus e peças tudo dobraram de preço. Como a gente vai se manter com 20% do que sobra do frete? Desses 20% que sobram se eu tirar o salário do motorista, que dá em base de 10%, vai sobrar apenas 10% para eu pagar meus custos”, explicou Selso Vitter, dono de uma transportadora em Sinop.

O empresário que atualmente possui uma frota de 16 carretas, também revelou que não houve, até o momento, nenhum posicionamento das empresas. “Enquanto não tiver um preço acessível para gente trabalhar eu não vou”, disse.

Outro dono de uma transportadora, Evandro Rucker, acrescentou que a decisão em suspender o transporte de grãos é porque “não há mais condição da gente estar trabalhando na tarifa que estava sendo paga, com uma defasagem em torno de 40%. Chegou em um ponto que a gente está encontrando muita dificuldade, não estava cobrindo os custos. Cada um foi entendendo da maneira que dava, guardando os caminhões”, expôs.

Segundo Evandro, a suspensão dos carregamentos conforme vai ganhando dimensão vai afetando o comércio da região também diminuindo atividades em postos de combustíveis, oficinas, borracharias. “Nessas condições no final das contas acaba tendo um reflexo negativo no comércio”, opinou. “Por coincidência a gente conversando a conta é a mesma. Tá todo mundo pensando em parar por que não fecha a conta”, explicou.

O movimento das empresas e autônomos não é liderado por sindicato ou outra entidade.

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