Trabalhadores de indústrias madeireiras do extremo Norte não acataram a proposta de reajuste salarial de 4% apresentada pelo Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte (Simenorte). Em assembléia neste domingo, eles decidiram diminuir a cobrança inicial de aumento de 12% para 7%, além de piso, que é definido por categorias, minímo de R$ 480, e recuperação de algumas cláusulas sociais.
Segundo o presidente do sindicato da categoria, outra reivindicação é em relação a redução da jornada de trabalho para operadores de caldeiras para seis horas diárias. “Vamos pedir que estas cláusulas sociais tenham vigência de dois anos”, acrescentou.
A proposta será analisada pelos madeireiros esta semana e, na próxima terça-feira, representantes dos dois sindicatos voltam a se reunir para tentar fechar um acordo. O sindicato patronal alega que, caso não haja acordo, pode encaminhar as negociações à Justiça Trabalhista.
O reajuste deve beneficiar cerca de 2 mil funcionários do setor em seis municípios do extremo Norte – Alta Floresta, Paranaíta, Carlinda, Apiacás, Nova Monte Verde e Nova Bandeirantes.