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Alta Floresta: setor madeireiro prevê ‘estagnação’

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Indústrias madeireiras da região Norte aguardam apreensivas as medidas que serão anunciadas pelo Governo Federal para conter o desmatamento na Amazônia. Atualmente, 100 atuam na região de Alta Floresta, apontada na lista dos maiores devastadores nos últimos cinco anos. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Extremo Norte (Simenorte), Lindomar Elias Dela Justina, o setor aguarda ‘as novas regras’ e teme uma nova estagnação. “Vamos ver o que vai acontecer, dependendo, se envolver planos de manejo na proibição, aí vai complicar. Porque sabemos e os dados comprovam que os maiores causadores são a pecuária e a agricultura”, justificou.

Na última sexta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, determinou um levantamento das áreas de preservação e reservas nos 36 municípios que estão na lista dos maiores desmatadores. Além de Alta Floresta, estão na lista Marcelândia, Colniza, Juara, Juína, Nova Bandeirantes, Nova Ubiratã, Paranaíta, Peixoto de Azevedo e Porto dos Gaúchos, entre outros.

O Governo Federal proibiu a abertura de novas áreas nos 19 municípios mato-grossenses, e anunciou que intensificará a fiscalização, enviando 800 policiais federais a partir do dia 21 de fevereiro. Novas medidas também devem ser anunciadas pelo presidente Lula aos prefeitos dessas cidades.

A prefeita de Alta Floresta, Maria Izaura Alfonso, discordou da inclusão do município na lista dos mais desmatados. “Não sabemos de derrubadas no nosso município. Estamos nos sentindo injustiçados por esta medida”, afirmou, à Agência Brasil.

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