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Alimentos puxam a inflação medida pelo IPC

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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 31 de dezembro de 2007 foi de 0,70%, mostrando estabilidade em relação à semana anterior (0,69%). No acumulado do ano, a alta foi de 4,60%.

De acordo com dados divulgados hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), essa foi a maior variação do IPC-S desde a primeira semana de fevereiro do ano passado, quando a taxa atingiu 0,72%.

O coordenador do IPC Brasil da FGV/SP, Paulo Picchetti, confirmou que o grupo Alimentação foi o que exerceu a maior pressão sobre o índice final.

“Ao longo do ano inteiro. Tanto que o índice foi 4,60% durante o ano, mas Alimentação foi 10,65%. Todos os outros grupos, como Vestuário, Educação e Saúde, ficaram praticamente iguais ao que tinha sido registrado no ano anterior. A grande novidade veio dessa subida forte de alimentação”.

Segundo ele, produtos como hortaliças, frutas e legumes sofreram os efeitos da estiagem prolongada no segundo semestre, o que contribuiu para elevar os preços no varejo. Além disso, acrescentou Picchetti, houve um aumento expressivo no segmento de carnes e leite.

“Aí há um problema de redução da oferta interna, em parte porque os produtores se adequaram a uma realidade que em 2006 eles tiveram preços muito baixos e perderam dinheiro. Do outro lado, as exportações de carne voltaram a crescer muito ao longo de 2007. Isso reduziu muito a oferta interna”.

Na avaliação dele, em janeiro o IPC-S ainda vai apresentar uma taxa elevada, pressionado pelo grupo Educação, por causa do reajuste das mensalidades escolares.

“Depois disso, pelo que a gente consegue ver agora, a inflação de Alimentos não deve ser forte como foi em 2007. Como o grupo foi o principal responsável pela aceleração de inflação, a perspectiva é que o índice se acomode nesse patamar e não fique se acelerando indefinidamente”.

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