A Associação Comercial e Empresarial de Sinop (ACES) informou que repudia à decisão da presidente Dilma Rousseff em vetar o Projeto de Lei Complementar (PLC) 200/12, que previa o fim da multa rescisória de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) paga pelos empregadores nas demissões sem justa causa. “Nós já temos a carga tributária mais alta do país. Esse valor causa impacto na estrutura da empresa. Quanto maior a carga, menos geração de empregos haverá”, disse o presidente Rodolpho Mello, ao Só Notícias.
Os empresários não podem continuar arcando com os altos custos da manutenção das empresas e de seus funcionários, “o que tem trazido consequência negativas à economia de Mato Grosso e do Brasil”, acrescenta.
A associação também esclarece que o custo do trabalhador encarece o valor do produto final para o consumidor e impede que novas vagas sejam oferecidas no mercado, “o que faz que bilhões de reais não circulem na economia e sim pagos em impostos”.
O presidente da ACES pede a compreensão e mobilização da sociedade para aliviar as cargas tributárias “que tem asfixiado o empresário mato-grossense e brasileiro”.
A Associação Comercial e Empresarial de Tangará da Serra também repudiou a decisão da presidente pelo veto.
(Atualizada às 08:50h)